Rio ganha laboratório modelo de tanatopraxia

A última visão de um ente querido deve ser a mais agradável e menos dolorosa possível. Nesse aspecto a tanatopraxia é uma técnica que vem crescendo no mercado funerário brasileiro. No Rio de Janeiro, o complexo cemiterial da Penitência acaba de inaugurar um laboratório de última geração especializado na técnica funerária. O local tem capacidade de realizar até mil serviços ao mês. Com aprovação da Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva), o laboratório foi considerado modelo pelo órgão, por atender todas as exigências de segurança e oferecer uma ampla estrutura.

“Pesquisamos e fizemos consultoria nos moldes dos serviços aplicados em Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte, cidades que têm expertise nessa técnica, para que a sociedade carioca pudesse usufruir do mesmo nível de serviço das grandes potências na área. Além disso, seguimos rigorosamente todas as orientações dos órgãos reguladores e fiscalizadores”, afirma Karla Monielly, CEO do Crematório e Cemitério da Penitência.

A técnica de tanatopraxia é a higienização e conservação do corpo através da injeção de fluidos para preservação até o momento do velório, suportando inclusive o transporte para outro estado ou até mesmo país, sem risco de contaminação. Além disso, o processo permite deixar o ente querido com aparência natural e serena, atendendo ao pedido da família, que pode solicitar a aplicação de maquiagem em três níveis: pouco, médio ou forte.

Karla afirma que as atividades do novo laboratório estão pautadas na empatia, marca do Cemitério e Crematório da Penitência. “Trabalhamos num segmento que lidamos com pessoas em momentos difíceis e nosso papel é minimizar o sofrimento, prestando o serviço de forma eficiente e eficaz. Por isso, investimos nos melhores produtos e capacitação profissional”, declara.